Nesta quarta-feira (14), a PF fez a 'Operação 18 Minutos' determinada pelo STJ para desarticular a quadrilha que vende sentenças judiciais no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Em 2011 a então Ministra Corregedora do CNJ, Eliana Calmon esteve no TJMA e ali alertou que não se podia dizer que não havia corrupção no Judiciário.
O que a PF constatou a gora vem de longe. muitos já nem lebram dos feitos do juiz José de Arimatéia, cujas decisões corruptas foram mantidas pelo TJMA.
O esquema era operado na 5ª Vara Cível da Comarca de São Luís. Onde o ex-juiz e seus comparas multiplicavam os valores de indenizações cobradas de grandes empresas e bancos:
1 - transformou um pedido de indenização contra a empresa Marcopolo, de R$ 20 mil em R$ 3.329.155,72. Desse total, R$ 964.588,37 foram liberados numa canetada pelo ex-juiz;
2 - Outra vítima foi o Banco do Brasil, que numa causa de R$ 392.136,14, teve imediato bloqueio de R$ 1.477.232,05 nas suas contas. Em seguida, determinou a transferência desse montante para uma conta judicial.
3 - Depois foi na Caema onde bloqueou inicialmente R$ 2.414.191,09 das suas contas. Em seguida o ex-juiz liberou R$ 3.357.426,36, quase R$ 1 milhão a mais do que havia sido bloqueado.
4 - De novo, a Caema perdeu mais R$ 526.840,51 por decisão do ex-juiz que afirmou que o TJMA confirmava todas.
E assim esses esquemas continuam em todo o tempo, segundo críticas de causídicos de empresas e pessoas prejudicadas pelos esquemas judiciais. Sem falar nos esquemas articulados para afastar e retornar políticos corruptos de seus cargos.