BOMBA!!! ESQUEMA CRIMINOSO VAI RESULTAR EM PRISÕES DE GESTORES E OPERADORES EM PAÇO DO LUMIAR

          A partir da Operação Mustache da PF, que esteve no dia 12 de dezembro/2023 em Paço do Lumiar recolhendo provas de corrupção na prefeitura, e do Inquérito instaurado pelo Ministério Público, prisões estão para acontecer em Paço do Lumiar contra gestores e operadores de um esquema montado para desviar recursos do Município.

Alguns envolvidos já estão oferecendo até acordo de delações para se livrarem da prisão. Os indícios apontam formação de quadrilha para rapinar os recursos repassados à prefeitura na gestão da prefeita Paula Azevedo. Eis o esquema que está sendo apurado pelas autoridades PF, CGU e MP:


Figuram no esquema denunciado, empresas como a Construtora Digão (CNPJ nº 07.193.479/0001-79), T & V Comércio (CNPJ nº 38.328.298/0001-36), V. E. Rocha (CNPJ nº 33.809.045/0001-60) e outras em investigação, que teriam sido usadas no esquema, que envolve corrupção e pagamento de propinas. A título de exemplo, das empresas envolvidas tem até laranja representando e recebendo milhões e repassando para os criminosos que estão sugando os recursos destinados ao Município de Paço do Lumiar.

A PF, conforme a Operação Mustache, já descobriu que a quadrilha é integrada por gestores de prefeituras do Piauí e Maranhão, incluindo a Prefeitura de Paço do Lumiar, secretárias de Saúde, Educação, administração e finanças.

As investigações apontam esquemas de desvios de recursos em:

- Compra simulada de mais de R$ 5.000.000,00 em aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. Enquanto isso, a gestora municipal e familiares vivem ostentando.

- Suposta compra de R$ 10 milhões em medicamentos;

- Gastos de R$ 1.667.100,00 na suposta compra de 55.570 galões de 5L de álcool em gel;

-  R$ 10 milhões da Educação, sendo R$ 7 milhões em alimentação para alunos e R$ 3 milhões em uniforme e serviços educacionais em plena pandemia da COVID-19, sem que tivesse havido aulas.

A quadrilha de Paço do Lumiar também fazia acréscimos ilegais em contratos das Secretarias de Educação e da Saúde. Acréscimos de serviços que variam de 55% e 355%, num montante de R$ 4,2 milhões desviados ou gastos irregularmente. Somados a outros R$ 2,7 milhões de acréscimos contratuais ilegais.

As investigações vêm encontrando um montante maior de desvios de recurso da prefeitura. Com isto, a prefeita, seus secretários, ex-secretários e comparsas estão muito enrolados com a Justiça.

Parte do esquema também consiste em dificultar acesso a contratos e fornecedores no site da prefeitura, principalmente dos envolvidos nos esquemas que são ocultadas da transparência do Município. 


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