Os supostos secretários estaduais de saúde culpa uma tal "condução nacional" (Bolsonaro) para reduzir as interações sociais que se intensificaram no período eleitoral, nos encontros e festividades de final de ano, do veraneio e do carnaval. O relaxamento das medidas de proteção e a circulação de novas cepas do vírus propiciaram o agravamento da crise sanitária e social, esta última intensificada pela suspensão do auxílio emergencial.
Sem mencionar os bilhões que desviaram em associação com seus chefes governadores, os secretários de saúde apontam a adoção imediata de medidas para evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde, a saber:
a) Maior rigor nas medidas de restrição das atividades não essenciais, de acordo com a situação epidemiológica e capacidade de atendimento de cada região, avaliadas semanalmente a partir de critérios técnicos, incluindo a restrição em nível máximo nas regiões com ocupação de leitos acima de 85% e tendência de elevação no número de casos e óbitos. Para tanto, são necessárias:
– A proibição de eventos presenciais como shows, congressos, atividades religiosas, esportivas e correlatas em todo território nacional - o que já está ocorrendo.
– A suspensão das atividades presenciais de todos os níveis da educação do país - o que já está ocorrendo na maior parte do país.
– O toque de recolher nacional a partir das 20h até as 6h da manhã e durante os finais de semana; - o que já está ocorrendo na maior parte do país.
– O fechamento das praias e bares;
– A adoção de trabalho remoto sempre que possível, tanto no setor público quanto no privado - o que já está ocorrendo na maior parte do país;
– A instituição de barreiras sanitárias nacionais e internacionais, considerados o fechamento dos aeroportos e do transporte interestadual;
– A adoção de medidas para redução da superlotação nos transportes coletivos urbanos;
– A ampliação da testagem e acompanhamento dos testados, com isolamento dos casos suspeitos e monitoramento dos contatos - eles mesmos já deveriam ter feito isso se não tivessem desviado os recursos.
b) O reconhecimento legal do estado de emergência sanitária e a viabilização de recursos extraordinários para o SUS, com aporte imediato aos Fundos Estaduais e Municipais de Saúde para garantir a adoção de todas as medidas assistenciais necessárias ao enfrentamento da crise - mais recurso não se sabe de ondem para roubarem.
c) A implementação imediata de um Plano Nacional de Comunicação, com o objetivo de reforçar a importância das medidas de prevenção e esclarecer a população;
d) A adequação legislativa das condições contratuais que permitam a compra de todas as vacinas eficazes e seguras disponíveis no mercado mundial - projeto já incentivado e discutido no Congresso;
e) A aprovação de um Plano Nacional de Recuperação Econômica, com retorno imediato do auxílio emergencial - tem que escolher - ou gastos com a saúde ou auxílio emergencial - as duas coisas o brasil não suporta parado.
O GOLPE FINAL
"O conjunto de medidas propostas somente poderá ser executado pelos governadores e prefeitos".
O BRASIL SERÁ A VENEZUELA AMANHÃ SE PERSISTIR A SANDICE DA POPULAÇÃO E DESSES TAIS SECRETARIOS DE SAÚDE.