Em 1906 despertou de modo sincero no coração de alguns fiéis da fé cristã nos EUA, a necessidade de desenvolverem per si os dons espirituais descritos na Bíblia. Em Los Angeles nos Estados Unidos, na Rua Azuza, alguns fiéis desejosos de uma repetição do dia de Pentecostes (At. 2), se reuniam em um velho galpão para orar e compartilhar suas experiências - eram liderados por William Seymour. Ali teriam experimentados os dons do Espírito, como a glossolalia (línguas estranhas), curas milagrosas, profecias, interpretação de línguas e discernimento de espíritos. Batizaram tal experiência de Novo Avivamento igual ao experimentado pelos discípulos de Jesus.
Esse grupo se autodominou de “Missão da Fé Apostólica da Rua Azuza”. Alguns fiéis não concordaram em dar um nome para o grupo (denominacionalização) – surge aí a primeira divisão. Porém, os grupos independentes que iam emergindo eram também em forma de denominações, a exemplo da Igreja de Deus em Cristo, originária da Igreja Batista.
Mais tarde, alguns grupos ligados ao já instalado movimento pentecostal, começaram a crer no UNICISMO (Jesus é o Pai, o Filho e o Espírito Santo) invés da TRINDADE (triunidade - Pai, Filho e Espírito Santo – pessoas diferentes, mas únicas em essência – mesmos atributos divinos). A rivalidade entre os que criam no UNICISMO e os que criam na TRINDADE gerou uma separação e novas denominações nasceriam, como a Igreja Pentecostal Unida (unicista) e as Assembleias de Deus (trinitária).
O Pentecostalismo no Brasil
No Brasil o Pentecostalismo chegou com a vinda dos missionários Louis Francescon (presbiteriano), que fundou a Congregação Cristã no Brasil (1910); os batistas Daniel Berg e Gunnar Vingren (1911), que fundaram a Missão da Fé Apostólica – registrada em 1918 como Assembleias de Deus.
Os historiadores demonstram que o movimento pentecostal sofreu mudanças ao longo da sua prática até chegar ao mercantilismo da fé como se vê hoje nas igrejas. Essas mudanças eles chamam de ondas.
1ª Onda do evangelismo e a ênfase na Doutrina do Batismo no Espírito Santo - tendo como prova o êxtase de falar em línguas estranhas (glossolalia), como demonstração de santidade e preparo para fazer a obra de cristo.
De 1910 a 1950 prevaleceu no Brasil o chamado Pentecostalismo Clássico, denominado pela Congregação Cristã no Brasil e pela Assembleia de Deus. Todos imbuídos dos maiores propósitos divinos.
2ª A Onda da Cura Divina - "Tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si" (Is 53.4). Em 1950 chegam em São Paulo dois missionários norte-americanos e fundam a Igreja do Evangelho Quadrangular. Depois surgem a Igreja o Brasil para Cristo, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Casa da Bênção, Igreja Unida e diversas outras, com ênfase na cura divina e o uso do rádio como propaganda dessa Doutrina.
3ª A Onda neopentecostal e a igreja como negócios – agora a ênfase recai na Teologia da Prosperidade e as igrejas como empresas. Na metade dos anos 70, cristãos brasileiros começas a misturar negócios com o Evangelho de Cristo – surge a Igreja Universal do Reino de Deus (no RJ, 1977); a Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (em Brasília, 1992) e a Renascer em Cristo (em São Paulo, 1986). Expandem seus negócios usando técnicas de administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico, análise de resultados, enfatizando a Teologia da Prosperidade, dizendo que o cristão está destinado à prosperidade terrena, e rejeitam os tradicionais usos e costumes pentecostais.
DA RUA AZUZA À POLÍTICA E AO MUNDO EMPRESARIAL - O GRANDE NEGÓCIO PENTECOSTAL
Os pentecostais deixaram de transforma vidas para transformas as igrejas em negócios políticos e empresariais às custas da exploração de crentes simples do povo e desavisados – uma grande massa desses pobres crentes passa até privações (fome) para sustentarem gananciosos líderes disfarçados de verdadeiros pastores.
A título de exemplo, a maior representante pentecostal do Brasil – as Assembleias de Deus estão voltada mais para a política e para o lucro de suas empresas do que para o real propósito da salvação – mantido apenas como fachada para esconder os reais interesses.
algum crente das Assembleias de Deus já ouviu falar da Mais AD - Mais virtual de telefonia celular (MVNO)?
É uma operadora de telefonia celular fundada pela pentecostal Assembleia de Deus, registrada no CNPJ n° 17.751.901/0001-18;
E da CPAD? - Casa Publicadora das Assembleias de Deus, registrada no CNPJ n° 33.608.332/0001-02
algum crente das Assembleias de Deus sabe quanto arrecada cada uma dessas empresas? Quanto arrecada cada um dos milhares de templos das AD?
A resposta será: Ninguém sabe, Ninguém viu!
PRESTAÇÃO DE CONTAS COM OS MEMBROS DA IGREJA EM RELAÇÃO ÀS EMPRESAS E A DÍZIMOS E OFERTAS – NEM PENSAR!!
Tudo é escondido dos crentes assembleianos.
Em 2004 alguns membros da AD pediram ao Ministério Público a deflagração de investigação criminal contra a cúpula das AD por desvio de finalidade, benefício próprio e de terceiros, ilícitos fiscais e tributários - crimes de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e valores e crimes contra a fé pública.
- Balanços de encerramento dos milhões arrecadados pelas AD – os crentes nunca viram e nem sabem se existem;
- Livros diários e registros - os crentes nunca nem ouviram falar;
- Demonstração analítica de resultado; demonstrações de fluxo de caixa e de patrimônio líquido – é algo estranho para os crentes das AD;
- Relatórios financeiros e gastos do dinheiro – ninguém sabe; ninguém viu – só lhes chega a exigência de mais contribuições;
- Receitas e despesas e viagens (passagens e hotéis) por pastores – qualquer crente da AD não saberá dizer se já viu;
- Registros contáveis de transferências de valores das empresas para a AD – escondidos debaixo de sete chaves;
Essas obscuridades tem gerado discursões no âmbito dos crentes assembleianos – mas sem a mínima chance de alcançar os papas da igreja – sob pena de dura inquisição e disciplina por “tocarem nos ungidos do Senhor!”.
SALVEM-SE QUEM PUDER E QUISER!!