Farta documentação da delação consta de Denúncia-Crime encaminhada à Superintendência da Polícia Federal no Maranhão – o que significa também ao conhecimento do Ministério Público Federal. O delator, cujo nome é mantido em sigilo para preservar sua segurança e da sua família, relata na Denúncia-Crime ter presenciado vários ilícitos na gestão municipal de ROBERTO SILVA MAUES, conhecido como ROBERTO, brasileiro, Prefeito Municipal de Paulino Neves; AMADEU ARAUJO FILHO, Ex-Secretário Municipal de Saúde; DENISE CRISTINA GOMES PINHEIRO, brasileira, Secretaria de Ação Social, e ELIZABETE ARAUJO MARQUES.
Há indícios que o prefeito municipal praticou irregularidades e crimes nos gastos com o enfrentamento da pandemia do COVID-19, com o desvio dos recursos públicos destinados ao combate do CORONA VIRUS. “presenciei a falta de materiais, produtos médicos, equipamentos e outros que se fazem necessários para manutenção e procedimentos no Centro de Saúde, bem como super faturamento dos EPI’S - equipamentos de proteção individual, falta de medicamentos, consumo e insumos,”, afirma a delação.
Da robusta e farta prova documental, se extrai, por exemplo, a compra da caixa de máscara tripla cirúrgica descartável pelo Valor de R$ 363,64 a caixa com 50 unidades, enquanto o preço de mercado é de apenas R$ 28,00 a caixa com as mesmas 50 unidades. Temos aí um superfaturamento de 1.299%.
Máscara Nº 95 que no mercado vale no máximo R$ 8 a unidade, na gestão do prefeito ROBERTO MAUES elas foram compradas a R$ R$ 34,00 a unidade. Da mesma forma, o avental de uso hospitalar, que no mercado custa R$ 53,80 a caixa com 10 unidades, em Paulino Neves foram comprados ao valor de R$ 192,31 a caixa com 10 unidades.
O município de Paulino Neves, recebeu a importância de R$ 3.008.923,76 (três milhões oito mil novecentos e vinte e três reais e setenta e seis centavos) para investir nas ações de ao CORONA VÍRUS. A quantia corresponde a sete meses de 2020, em que a União efetuou repasse à prefeitura de Paulino Neves, conforme extrato abaixo:
Consta da denúncia à PF, que a esposa do prefeito, Gestora do Fundo Municipal de Assistência Social de Paulino Neves, contratou com dispensa de licitação diversos materiais EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI’S) PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES, já adquiridos em grandes quantidades pela Secretaria e Fundo Municipal de Saúde, conforme Protocolo de Manejo Clínico para o novo Corona vírus (2019-nCov), do Ministério da Saúde para a Secretaria de Ação Social.
É caso de cadeia o mais rápido possível pra essa gente – são 144 documentos entregues à Polícia Federal com os mais escandalosos superfaturamentos.
Fizeram festa de irregularidades com R$ 3.008.923,76 (três milhões oito mil novecentos e vinte e três reais e setenta e seis centavos) num município que inspira cuidados pelas necessidades que passa o povo de Paulino Neves no Maranhão. Confira a calamidade:
O prefeito de Paulino Neves é contumaz nestes tipos de ilícitos.