Maurício Miguel: "Preocupação com os mais vulneráveis" |
Para Maurício Miguel, o governador e sua equipe mudaram a postura técnica para pior no combate à Convid-19, pois a liberação da população a la vontê (à vontade), revela uma irresponsabilidade sem tamanho – “sem saneamento, básico, péssimas condições de esgotamento sanitário, falta de banheiros químicos nas praias; sem falar na precária condições de saúde e higiene nos ambientes públicos (praças, ruas, parques) do Maranhão”, ressalta o advogado.
Maurício atribui a tal postura irresponsável, a proximidade com as eleições 2020 e objetivos arrecadatórios do ICMS para fazer frente a demandas políticas e não de saúde pública. Lembra, a título de exemplo, a postura da Argentina, que no inicio debelou a epidemia, mas afrouxou em seguida – advindo daí as consequências - Confira... Da mesma forma, Os EUA, que nesta sexta-feira registra casos de coronavírus atingindo novo recorde em um dia por conta do afrouxamento de reabertura – Confira ...
“Não falo de controle geral, mas a exceção das atividades econômicas básicas de sobrevivência, nenhum dos governantes podem conceberem que cidadãos saiam por aí batendo perna; de bar em bar, diante da grave pandemia, expondo aqueles que realmente necessitam em razão de necessidade de sobrevivência”, observa Maurício Miguel.
“É sabido que há uma pressão econômica; há um pressão popular – entretanto, as consequências são catastróficas diante de um Estado que não tem condições políticas e técnica de fazer frente ao estouro de uma segunda onda da pandemia”, lembra o ativista social.
“Estamos vendo atitudes de politicagem, tanto do governador do Maranhão, como do governador de São Paulo – cedendo a pressões de prefeitos por conta das eleições que se avizinham. É uma lástima! Sob populações totalmente vulneráveis”.
Desde 2015, Maurício Miguel mostra os descasos para com as questões sociais dos maranhenses. Expós ao Mundo a miséria, a falta de estrutura e saneamento básico que permeiam todos municípios do Maranhão, dirigiu e produziu o Curta Metragem - "BELÁGUA SIM SENHOR".
“É uma tristeza ver que pouco ou nada mudou. E diante dessa pandemia essas pessoas desassistidas são alvos fáceis do vírus”, conclui o advogado ativista de direitos humanos.