Por que a grande imprensa quer "estourar os miolos" de Bolsonaro?

Mesmo antes de Bolsonaro pensar em ser presidente, alguém desenhou o que é a tal "Grande Imprensa", que quer vê-lo morto e enterrado. 

No dia 16/01/2020, Bolsonaro disparou contra a poderosa inimiga de seu governo: ''Deixem o nosso governo em paz'', "Vocês trabalham contra a democracia", ''toma vergonha na cara". E resolveu não mais falar com a imprensa. E nem presa, é só falar com o povo pelas redes sociais. Confira - https://twitter.com/i/status/1219962969443966976.

Mas quem começou a guerra foi Bolsonaro quando resolver cortar propinas e ganhos fáceis que eram proporcionados a essa mesma grande imprensa com supostos gastos com publicidade. Milhões eram gastos para manter a imprensa do lado dos governos FHC, LULA, DILMA e TEMER.

A Globo recebia alto. A título de exemplo, em 2017 e 2018, ela recebeu R$ 75.108.477,34‬; e, em 2019, só recebeu R$ 12.135.904,14, e ainda foi de restos a pagar dos governos anteriores. Basta consultar no Portal da Transparência do Governo Federal.

Seja qual for o governo - se não se enquadra a seus interesses - leva chumbo. O capitão vai ter que ser muito macho para sobreviver aos ataques dessa ave de rapina chamada "GRANDE IMPRENSA". Fontes informam que o tema da campanha 2022 de Bolsonaro será: BOLSONARO + O POVO X GRANDE IMPRENSA + ESQUERDA.

Agora confira no artigo abaixo quem é a grande imprensa do Brasil e o perigo que representa para a atual democracia, uma vez que se tornou ideológica e partidária. O artigo é de 2013.

A grande imprensa e o seu papel manipulador.

"O papel da grande imprensa no Brasil é definido e claro. Além de atuar como defensora de interesses de seus patrocinadores ela se coloca como um verdadeiro partido político de oposição. Neste último sentido é objetiva a declaração de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do grupo Folha de S.Paulo:

"A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação e, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo."

Essa condição de atuar como partido político foi intencionalmente traçada para que a mídia tradicional (jornal, rádio e televisão) se tornasse forte na defesa dos seus interesses específicos.

Trata-se de uma construção ideológica alcançada por ataques constantes e muitas vezes infundados efetuados contra políticos, governantes, e a atuação do judiciário, com o objetivo de criar uma imagem negativa do agente público, associando-o invariavelmente à corrupção e à ineficiência.

Junto com as matérias depreciativas diárias são encomendadas pesquisas sobre a credibilidade das instituições públicas principalmente quando determinadas notícias ganham musculatura e maior ressonância e o resultado de descrédito já é esperado.

Essa ação diária, realizada de forma coordenada, atende a alguns interesses, entre eles:

1) Legitimar-se como detentora da verdade;
2) Tornar-se agente principal do jogo político;
3) Direcionar as decisões dos governos;
4) Influenciar para o desmonte da máquina pública;
5) Submeter governos, parlamentos e o judiciário.

Para alcançar tais objetivos a mídia promove o emburrecimento de suas matérias onde notícias que necessitariam de mais informações são oferecidas sem profundidade visando fixar nos seus ouvintes e leitores a matéria de forma pronta e acabada impossibilitando qualquer reflexão.

Esse formato limita a formação de uma ideia própria e quem consome as informações diárias realmente acredita que está em dia com a notícia ou com a realidade nacional, quando, na verdade, está sendo levado pela correnteza de um pensamento único, direcionado, pronto e acabado. O leitor ou ouvinte será apenas mais uma peça articulada para o consumo, engolindo, sem perceber, uma programação inócua a princípio, mas nefasta em longo prazo.

Essa construção ideológica é realizada ao mesmo tempo em que a grande mídia exerce o seu papel de noticiar os fatos, documentar, fiscalizar os poderes, denunciar abusos, e vai até ao ápice de criar boatos, versões, insinuações, entre outras modalidades de cerceamento do conhecimento.

Com essas características a mídia não apenas influencia a vida pública e os poderes do país, como passa a determinar decisões do judiciário, políticas públicas e ações do nosso Congresso.

Basta observarmos as valorizações ou quedas de ações na bolsa de valores de determinado grupo e das moedas em função de especulações muitas vezes iniciadas e/ou estimuladas pela mídia, recentemente enormes oscilações ocorreram com empresas como a Petrobrás após bombardeio midiático de má gestão e com as de energia elétrica por “quebra de contrato” e “insegurança jurídica”.

Basta observarmos como subiram os juros Selic nos últimos meses, contra a política econômica do governo, mesmo estando dentro da margem estabelecida e aceitável e em trajetória, ainda que lenta, de queda.

A mudança de lado da grande imprensa em relação à cobertura do Movimento Passe Livre foi emblemática. Se no início a cobertura foi de condenação ao movimento atribuindo aos participantes os motes de vândalos, classe média desordeira, inclusive insuflando as ações violentas da polícia, a partir do momento em que pressentiu que poderia tirar proveito próprio pela musculatura que o movimento adquiriu passou a apoiá-lo e tentar direcionar as bandeiras defendidas, mesmo com as constantes manifestações contrárias à forma de atividade da grande mídia.

Na área da justiça a forma do julgamento do mensalão do PT e a leniência do STF em relação ao mensalão tucano, exatamente em consonância com a cobertura da mídia falam por si só. A determinação do que a sociedade deve acreditar e consumir levada a cabo pela mídia atinge até mesmo a cultura do país, a era dos pagodeiros e a mais recente do sertanejo universitário servem de exemplo".

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