O blog não encontrou nada que desabone a conduta desta magistrada. |
O advogado Alan Fialho Gandra Filho figurou como representante dos supostos autores da orquestração para conseguir a suspeição da desembargadora, que estava relatora de um processo que envolvia eleição irregular na Câmara Municipal de Paço do Lumiar. Para impedir que a desembargadora atuasse no processo, o advogado denunciou dizendo que a desembargadora possui interesse no julgamento da causa em favor de uma das partes, que estaria diretamente envolvido com sua filha, insinuando uma suposta compra de decisão.
Na primeira orquestração, conforme processo no CNJ participou o vereador Puluca (Apolinário dos Santos Paiva Neto, um Senhor de 71 anos). Até a busca e apreensão do telefone celular da desembargadora foi solicitada ao CNJ.
Ato contínuo, pediram um incidente de suspeição da desembargadora com base na orquestração anterior, solicitando a suspeição da desembargadora perante ao vice-presidente do Tribunal. Desta vez figurou na ação o vereador Marinho do Paço (Arquimário Reis Guimarães), tendo como patrono o advogado Alan Fialho Gandra Filho.
O vice-presidente do Tribunal determinou que o advogado Alan Fialho Gandra Filho, que estaria patrocinando o vereador Marinho do Paço juntasse Procuração com poderes especiais, os documentos comprobatórios da acusação e rol de testemunhas. Diante desse pedido, o advogado silenciou nos autos e o vereador Marinho do Paço informou ao vice-presidente do Tribunal nunca ter outorgado procuração para que o advogado Alan Fialho Gandra Filho fizesse tal acusação à desembargadora Ângela Salazar.
Marinho do Paço informou ainda ao TJMA, que seus únicos advogados são Adolfo Silva Fonseca, Bruno Maciel Leite Soares, João Gabina de Oliveira, Marcelo Mota da Silva e Fernanda Katherine Azevedo Guerreiro Mota e pediu desistência do pedido de suspeição da desembargadora.
A Procuradoria Geral de Justiça opinou pela pela homologação da desistência e solicitou ao TJMA o seguinte: "Seja informada a OAB/MA sobre o ato praticado, sem procuração, pelo suposto advogado Alan Fialho Gandra Filho”.
O vice-presidente do Tribunal, Desembargador Lourival Serejo deu a seguinte decisão: "NÃO CONHEÇO da presente exceção de suspeição".
A Desembargadora Ângela Salazar deve buscar reparação dos danos morais, bem como comunicar à polícia judiciária a apuração dos crimes.
A Desembargadora Ângela Salazar deve buscar reparação dos danos morais, bem como comunicar à polícia judiciária a apuração dos crimes.
O blog abre espaço para o advogado Alan Fialho Gandra Filho explicar quem o contratou e quem pagou para orquestrar os dois crimes contra a desembargadora do TJMA. Já que Marinho do Paço nega que o tivesse autorizado a fazer tais acusações.
E o vereador Puluca o que tem a dizer?
O advogado Alan Fialho Gandra Filho responde por outros crimes na Justiça Federal - Confira aqui