A Urna Eletrônica hackeada - nada é seguro no mundo da informática

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“A gente entra na rede da Justiça Eleitoral quando os resultados estão sendo transmitidos para a totalização e depois que 50% dos dados já foram transmitidos, atuamos. Modificamos resultados mesmo quando a totalização está prestes a ser fechada”, disse o jovem hacker de 19 anos para a PF (É fato).

Mostrou como — através de acesso ilegal e privilegiado à intranet da Justiça Eleitoral no Rio de Janeiro, sob a responsabilidade técnica da empresa Oi – interceptou os dados alimentadores do sistema de totalização e, após o retardo do envio desses dados aos computadores da Justiça Eleitoral, modificou resultados beneficiando candidatos em detrimento de outros – sem nada ser oficialmente detectado.


em 2012, o grupo G1PT1 da UnB, coordenado pelo professor Aranha, sem deixar rastros ou vestígios do ataque, conseguiu acessar o arquivo chamado Registro Digital do Voto (RDV) e identificou a hora e a quem foi destinado o primeiro voto, o segundo, o terceiro, o quarto, e, assim, sucessivamente.

O grupo G1PT1 da UnB obteve sucesso pleno na sua tentativa de violar o sigilo do voto sem mesmo tocar nas urnas.

“De fato, não violamos nenhum lacre que já não seria violado ao final de uma eleição normal”, afirma o professor Diego Aranha. “Nós demonstramos que é possível, sim, montar um ataque com o objetivo de fraudar o sigilo do voto. Não se trata de provocar falha ou defeito, como está no relatório. DERROTAMOS O ÚNICO MECANISMO PARA PROTEGER O SIGILO DO VOTO”, disse o coordenador do grupo da UnB.

“VOTO DE CABRESTO DIGITAL”

O grupo detectou ainda que " um candidato capaz de comprar votos ou exercer pressão política, consegue verificar posteriormente e com absoluta certeza se os eleitores coagidos votaram em seu favor. Ainda que não seja alterado diretamente o resultado da urna, a prática influencia indiretamente o resultado das eleições".

EIS PORQUE OS ESTADOS UNIDOS NÃO UTILIZAM URNAS ELETRÔNICAS

Após um estudo da Universidade de Princeton demonstrando as falhas nas urnas eletrônicas, as autoridades americanas descartaram seu uso nos EUA.


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