Nesta terça-feira (21), o trio da impunidade formado por Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que age na 2ª Turma do STF, decidiu manter em liberdade o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (ex-chefe de Toffoli) e o ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, beneficiado pela articulação de liberar Dirceu.
O ministro Fachin observou ao trio que o entendimento majoritário do Supremo é de autorizar as prisões após condenação em segunda instância. Também lembrou que não se pode conceder habeas corpus de ofício como Toffoli fez para beneficiar José Dirceu, sendo acompanhado dos seus colegas de sempre Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
O ministro Celso de Mello enxergou o absurdo do trio e disse que a liberdade concedida aos dois bandidos deveria ser cassada. "Peço vênia para acompanhar ministro Fachin, reiterar meu voto no sentido de cassar a decisão que, de oficio, concedeu ordem de habeas corpus".
O trio manteve-se irredutível homenageando mais uma vez a impunidade.
Na segunda-feira, Gilmar Mendes negou a liberdade a Sergio Cabral - confirmando que hora tem um entendimento num caso, noutra muda de rumo. Sabe-se lá por que.
Em abril de 2018, o Plenário do STF decidiu por 7 a 4 negar habeas corpus de ofício como fez o trio da impunidade, que não cumpre as decisões do Pleno do seu próprio tribunal.
Em abril de 2018, o Plenário do STF decidiu por 7 a 4 negar habeas corpus de ofício como fez o trio da impunidade, que não cumpre as decisões do Pleno do seu próprio tribunal.