Ainda na gestão do prefeito João Castelo o então deputado federal do Piaui, Marcelo Castro, que hoje é Ministro da Saúde, através de uma emenda parlamentar destinou ao hospital Socorrão II, em são Luís um aparelho de ressonância magnética.
Ajudinha ao irmão via Socorrão II |
QUAL A RAZÃO DE TAMANHA BONDADE DO PARLAMENTAR DO PIAUI, QUE DEIXOU SUA GENTE NA MÃO E DESVIOU A EMENDA PARA SÃO LUÍS?
Eis a resposta:
Há pelo menos seis anos, trabalha no hospital Socorrão II uma empresa terceirizada que é de propriedade de um médico irmão deste Deputado, que é o médico Flávio Castro (Clínica Radiológica Albuquerque E Castro Ltda), que já faturou mais de R$ 20 milhões por supostos serviços de radiologia no Socorrão II.
2010 – R$ 2.512.874,13
2011 – R$ 3.575.953,56
2012 – R$ 4.471.083,33
2013 – R$ 3.977.643,52
2014 – R$ 3.895.909,90
2015 – R$ 1.977.735,73
Total – R$ 20.411.200,17
Entendeu o esquema que a PF e o Ministério Público Estadual tem que apurar. Os indícios apontam que a destinação do aparelho para o Socorrão II foi condicionada a permanecia da empresa do irmão do deputado-Ministro prestando serviços no hospital Clementino Moura, o Socorrão II, na Cidade Operária.
O esquema teve a conivência de João Castelo e continuou com a de Edivaldo Holanda Junior, através da secretaria de saúde do município, onde a empresa do irmão do deputado, permaneceu prestando os serviços de realização de exames de forma irregular sem a realização de licitação pública. E nesse tempo todo comeu uma grana preta de recursos da Saúde.
Como a coisa estava dando muito à vista, a Secretaria de Saúde lançou um Edital de Licitação para a prestação dos serviços, o PREGÃO PRESENCIAL Nº 073/2015.
No decorrer da licitação, uma concorrente está colocando a Secretaria de Saúde de São Luis e a empresa do irmão do Deputado-Ministro da Saúde em maus lençóis (A CASA CAIU!).
É que a planilha de uma empresa especializada e interessada na licitação está demonstrando que o superfaturamento no esquema Socorrão II e a empresa do irmão do deputado ultrapassa 60% do valor de mercado.
Agora, a Secretaria de Saúde de São Luís questiona a capacidade da empresa que demonstrou o superfaturamento e procura um jeitinho para manter a mesma empresa do irmão do deputado que arranjou o aparelho para o Socorrão II para continuar o esquema.
Fica a pergunta, o prefeito de São Luís sabia desse esquema?
Taí um bom começo para o Decreto anti-corrupção de Flávio Dino.
Na próxima postagem vem mais coisa. Aguarde!!