O Brasil, o país em que sua população não
evoluiu, não desenvolveu a mentalidade. Ficou apenas centrado nas bundas, nos
bacanais das sexta-feira, na autossugestão das seitas da prosperidade, na
ilusão do carnaval e do futebol e nos Big Brothers da vida.
No país das banalizações o que impera é o anarquizar.
Anarquizaram a família, os costumes, a fé, a ética, a moral e os princípios
mais básicos de uma civilização.
Anarquizaram a cultura, a música, as artes,
as ciências, a política e os direitos humanos.
Com essas banalizações, a nação brasileira
está vagueando no tempo sem futuro, sem rumo, sem direção. O povo brasileiro só
vive o presente, não projeta o futuro, não se preocupa pelos destinos do país,
não são patriotas. Os que enxergam isso são uma minoria, mas sem capacidade de
argumentos, partem para as vias de fato, destroem o pouco do legado deixado por
seus pais.
A nação brasileira respira corrupção. O setor
público está impregnado dela, no Poder Executivo, do agente de portaria ao
presidente da nação; no Poder Judiciário, do serventuário a ministros das
cortes superiores; no Poder Legislativo, a corrupção é generalizada. Enquanto isto, multiplica no país a quantidade de pessoas em estado de miséria.
Em todos esses poderes da nação brasileira,
as exceções são muito raras. Os que combatem a corrução, o faz em vão. Esse câncer
se tornou uma epidemia, está se transformando em cultura e logo, logo receberá
um estandarte de símbolo do Brasil.
Políticos comprovadamente desonestos com a
coisa pública são conduzidos ao poder numa boa pelos corrompidos eleitores
brasileiros, que vende o voto por R$ 10, R$ 20 ou R$ 50, sem se importarem como
seu país, com o futuro de nossos jovens e crianças.
Na direção do país e dos Estados estão verdadeiros
picaretas, corruptos, criminosos, genocidas por omissão e desumanos.
Estamos mergulhados num caos que produzimos.
Não interessas às autoridades que esse povo venha a ter consciência, pois eles
seriam os primeiros a dançar. Para manter o controle e este estado de coisas,
aceitamos e vivemos sob o faz de conta.
- Fazemos de conta que combatemos o trafego
de drogas, pois sabemos de onde vem e onde ela é distribuída;
- Fazemos de conta que investimos e queremos
educação, pois desvia-se os recursos, não se tem estrutura de ensino e a coisa
é feita de forma desleixada;
- fazemos de conta que estamos preocupado com
a saúde da população, pois construímos muitos hospitais, mas desvia-se os
recursos destinados ao tratamento das pessoas;
- Fazemos de conta que queremos moralização,
pois assistimos a imoralidade pública dos ladrões do erário e em seguida os contemplamos
com novos mandatos em troca de alguns trocados ou promessas de fácil detecção
da falsidade.
Trocando em miúdos, não estamos nem ai para
o futuro de nosso país.
Não temos zelo, nem orgulho patriótico pela
nação brasileira, porque não temos amor para com o nosso próprio povo.
Ultimamente, por não termos capacidade de
avaliação das situações de violências que nós próprios damos causa, estamos
defendendo abertamente um estado de barbárie, queremos matar nossos semelhantes
na disputa por dias melhores, esquecendo da capacidade de reação daqueles que
se veem diante da morte. Estão ai as reações nos presídios brasileiros,
principalmente no Maranhão, onde se decidiu que matando presos ou deixando que
eles se matem, diminuiria a população carcerária.
É UMA LÁSTIMA!!