Os dados são do Banco Nacional de Mandados de Prisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Todos confirmam o caos:
A AMB (Associação de Magistrados do Brasil) informou em nota que a quantidade de pessoas foragidas revela a falta estrutura do poder Executivo, que não prende os foragidos e não consegue controlar a população carcerária.
NELSON MISSIAS DE MORAIS
Presidente em exercício da AMB
O juiz da Vara de Execuções Penais, Fernando Mendonça, diz: "o número de mandados expedidos pode ser ainda maior, chegando a 12.000. Muitos dos que têm mandados expedidos nem sabem que eles existem, são pessoas condenadas por crimes, mas nunca foram encontradas, por exemplo. A polícia não cumpre por um motivo ou outro, e o sujeito segue livre", afirmou. O juiz disse que a situação de superlotação e de mandados em aberto é conhecida há tempos pelo governo, que nunca se preparou para o crescimento da população carcerária.
O presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Maranhão, Mário Macieira diz que a crise no sistema prisional "não é novidade" e é fruto, além da falta de investimento na estrutura dos presídios no Estado, do descontrole ao interior das unidades, dominadas pelos detentos.
O secretário-adjunto de Segurança Pública do Maranhão, Laércio Costa, afirmou que existe uma grande carência de policiais militares. Segundo ele, existem hoje 6.700 policiais militares, quando seriam necessários mais de 15.000.
O juiz do Conselho Nacional de Justiça analisa a situação no Maranhão – e diz que os governantes permitem a barbárie nos presídios porque respeitar os direitos dos presos não dá voto.
O juiz Douglas Martins. Ele foi ao Maranhão a mando de Joaquim Barbosa.
Estão ai evidências do descaso da Senhora Roseana Sarney para com a segurança dos maranhenses.