Cesar da novela ‘amor à vida’ e o povo cego do Maranhão.

A novela de Walcyr Carrasco mostra César (Antônio Fagundes) se recusando a acreditar que Aline (Vanessa Giácomo) é uma vilã. No consultório de um oftalmologista, o médico é informado de que a mulher é a culpada por sua cegueira. Lutero (Ary Fontoura), que também está lá, explica que ela o intoxicou com substâncias que o fizeram perder a visão e, parando de tomá-las, há chance dele voltar a enxergar.

 

Assim como fez Aline a Cesar na na novela, assim faz a Oligarquia Sarney ao povo do Maranhão

Com um discurso apaixonante, Sarney fez o povo do Maranhão embriagar-se de amor por ele. Começou fazendo importantes obras prendendo o povo a ele. Por trás as intenções eram outras, como Aline fez a Cesar.

 

Com um discurso enganador, o político Sarney foi intoxicando a população do Maranhão e esta foi perdendo a vista a ponto de não perceber que eram apenas inocentes uteis que continuavam na miséria, no analfabetismo, na fome. Totalmente dependentes da Oligarquia, como Cesar de Aline.

 

Para cegar de vez o povo do Maranhão, a Oligarquia Sarney usou uma substância fatal para uma população analfabeta. A substância chama-se Sistema Mirante de Comunicação, formado por estações de rádio, o Jornal O Estado do Maranhão, uma rede de emissoras de televisão (a TV Mirante).

 

A partir dai, a cegueira dos maranhenses foi geral. Nos interiores do Maranhão a população recebia no dia a dia as doses preparadas pelo sistema de comunicação da Oligarquia, como Aline fez a Cesar.


Cega e sob controle, a população maranhense entrou num estado de leniência (tolerância com o que é ilícito), deixando que a Oligarquia Sarney fizesse do Maranhão o quintal deles, como fez Aline com os recursos de Cesar.

 

Para o Dr. Lutero da novela Amor à vida, se Cesar parar de tomar a substância, há chance dele voltar a enxergar.

 

Já o povo do Maranhão basta fazer uma reflexão sobre o que a Oligarquia Sarney fez em 48 anos e seus olhos se abrirão para o engano que sofreram. Continua o analfabetismo, a miséria, a fome e os enganos de sempre.


Uma semente de feijão ali; uma estrada acolá, que deveria ter sido feitas há anos; um hospital lá, sem estrutura de atendimento; outra obra engana bobo no município tal. E assim vai sobrevivendo a Oligarquia Sarney, enquanto os maranhenses morrem de paixão por Sarney sem querer enxergar o vilão, como Cesar da novela Amor à vida.

 

É hora de AMOR AO MARANHÃO.

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