O Liceu Maranhense, instituição de ensino
do Maranhão tem atualmente uma administração que está tratando com deboche o
caso de uma aluna menor de idade intoxicada por produtos químicos dentro da escola por descaso
da direção da instituição para com os alunos.
A instituição através de sua má gestão
submeteu alunos a aula em laboratório de química sem as devidas proteções,
incumbindo aos alunos o descarte dos produtos químicos manipulados pelo professor
durante a aula prática.
A menor JACKELYNE
NEVES, aluna do 1º
ano do ensino médio, de apenas 15 anos de idade foi incumbida de descartar mais
os demais alunos os produtos utilizados os experimentos químicos, que incluíam
soda cáustica, ácido muriático, ácido sulfúrico, leite de magnésio, amoníaco,
fenolftaleína e vinagre.
Sem orientação de
como descartar esses produtos químicos, os alunos fizeram os descartes.
Ao fazer o descarte
dos produtos em uma pia, a menor JACKELYNE
NEVES inalou o vapor provocado pela mistura dos produtos
derramados na pia e começou a passar mal sentindo falta de ar.
BO REGISTRADO NA POLÍCIA. |
A professora orientou a aluna pegar um
vento que passaria o mal-estar. A situação da aluna foi ficando crítica e deram
água com açúcar e fazendo perguntas impróprias no sentido de uma suposta
gravidez da menor.
Passaram-se mais de
40 minutos sem prestarem socorro médico a menor JACKELYNE
NEVES.
Levada para o
hospital, o médico não fez exames, nem outro procedimento para detectar a
causa, apenas administrou soro e antialérgico e teve alta. Em casa começou a
passar mal novamente.
A família passou a
tomar de conta da menor JACKELYNE
NEVES quando tiveram ciência da gravidade da situação,
buscando esforços entre familiares para impedirem o óbito da aluna do Liceu
Maranhense. Enquanto a direção da escola não movia uma palha para ajudar.
Passou-se 10 dias para encontrar um
toxicologista, que confirmou que houve intoxicação. Até agora não fecharam um
diagnóstico que leve o tratamento da jovem aluna, que pode ficar com sequelas
irreversíveis. A estudante ficou 15 dias internada.
TESTEMUNHAS
São várias as testemunhas. A colega de sala de Jackelyne, Brenda Sousa, disse que a
turma só recebeu as orientações de uso do material no fim da aula. Brenda disse
ainda que esta foi a segunda aula no laboratório e que o único contato que os
alunos tinham com os produtos só acontecia no fim da aula, no momento de
descarte. “A gente jogou o material dos tubos (de ensaio) na pia e depois lavamos
a mão. Enquanto todos jogaram os tubos um por um, Jackelyne misturou todos na
pia e isso causou uma fumaça e ela respirou essa fumaça”, conta.
DIREÇÃO
DO LICEU MARANHENSE ESTÁ TRATANDO O COSO COM DEBOCHE E TENTATIVAS DE ABAFAR A
SITUAÇÃO DA QUAL SÃO RESPONSÁVEIS.
3 dias depois do ocorrido nas dependências
da escola, a direção do LICEU se apresentou sem dar nenhuma assistência, seja
de medicamentos ou de médicos.
Diretor do Liceu Deurivan Sampaio. |
Em uma atitude de deboche e desrespeito, o
diretor do Liceu Maranhense Deurivan Sampaio insinuou que a estudante já era
doente e disse: “é que a
situação apenas agravou um problema de saúde já existente”.
Não foi só isto, Diretor foi ao hospital levar trabalhos escolares para a aluna
fazer no hospital onde estava internada querendo parecer que ela nada tinha.
Eis as atividades entregues no hospital pelo Diretor, numa atitude de deboche
para com a família da estudante:
O quadro clínico da estudante ainda inspira
cuidados, pois ela sente fortes dores de cabeça, náuseas, tonturas, reações a
odores e precisa de ajuda constante de pessoas. Os médicos ainda não fecharam
um diagnóstico sobre as consequências da intoxicação.
A polícia abriu inquérito para apurar
responsabilizações. Já houve uma primeira audiência no dia 22/12/2013 e uma segunda
audiência está marcada para o dia 07/01/2014.
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