Blog dos Sarney incentiva e diz que parte da população quer João Alberto na SSP para mais execuções.



Conhecido por criar um ESQUADRÃO DA MORTE quando esteve na Secretaria de Segurança Pública, João Alberto decretou a Operação ‘Tigre, incumbida de matar e executar quem fosse classificado como bandido.

Bastava ir na polícia e dize: ‘Fulano é bandido’. Depois de algum tempo, os policiais pegavam o sujeito e simplesmente matavam. Bastava ter amizades na polícia ou apadrinhado político para se livrar de algum desafeto”.

Não se sabe até hoje – e talvez nunca se saiba com exatidão – quantas pessoas foram executadas pela “Operação Tigre” do governador João Alberto. De acordo com o advogado Josemar Pinheiro, também ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que enviou à Organização das Nações Unidas (ONU) dados sobre a operação, mais de 100 pessoas foram assassinadas pela polícia nos pouco mais de quatro meses em que os PMs pistoleiros atuaram na região de Imperatriz.

Sabe-se que bandidos notórios sucumbiram crivados de balas, mas muita gente com ficha policial limpa – ou na condição de meros suspeitos – também foi morta. Entre eles, os irmãos Noleto.


João Alberto deu uma espécie de “licença para matar” a seu subsecretário de Segurança Pública, o delegado classe especial Luís de Moura Silva (hoje condenado por chefiar o crime organizado no Estado) e ao coronel José Rui Salomão Rocha (morto em novembro do ano passado, em Fortaleza, em conseqüência de um enfarte).

EXECUÇÕES TAMBÉM EM SÃO LUÍS

Centenas de policiais vieram de São Luís a Imperatriz de trem. E não tardou para a “Operação Tigre” mostrar a que viera. A partir de junho de 1990, raro era o dia em que pelo menos dois corpos com sinais claros de execução não aparecessem em alguma parte da cidade.

O diretor do Sindicato dos Jornalistas de Imperatriz (Sindijori), Daniel Souza, que na época era repórter policial do jornal local “O Progresso”, juntou um “acervo” de mais de 70 fotos de cadáveres – só de pessoas mortas com características de execução na época da “Tigre”.

Fonte: Jornal Pequeno

8 Comentários

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  1. Tenho certeza que entre os mortos não tinha nenhum bandido amigos dele..

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  2. Entre um bandido e um cidadão de bem morto. Eu fico com o bandido sepultado.

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    1. Uma coisa tem a nada a ver com a outra. Na época a ação foi contra um tipo de criminoso, o pistoleiro, aquela que era contratado para matar. Tinha pistoleiros do lado dos sarneys, esses foram poupados, avisados coma antecedência e caíram fora... Exemplo, Joaquim Laurixto que anos depois mandou matar um delegado. (Nival Coelho)

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  3. eu como ludovicense e não devedor da justiça dou aval para esyte tipo de ação e bandido perigoso q não tem recuperação vai falar com o cão , pessoas q foram contras estas ações e pq tinham rabo preso na justiça ou filhos na mesma situação .

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    1. O problema é que eles começam matando bandidos, depois matam suspeitos, inocentes... Foi assim na Operação Tigre. Outra coisa é que a PM, cheio de bandidos, acaba se corrompendo e recebendo dinheiro para matar... Não se iluda amigo, o certo é cumprir as leis, trabalhar a polícia investigativa, criar presídios de segurança máxima...essa saída que vc propõe não dá em nada... (Monrroe)

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  4. Quem era bandido naquela naquela época que não quis morrer foram para outras cidades e morrem fazendo os delitos que faziam por aqui...bandido é bandido

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    1. Nada, eram gentes ligadas a eles, foram avisados com antecedência... Polícia bandida começa matando meliante, depois pega dinheiro para fazer pistolagem contra inocentes...

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  5. O medo é tão grandes que os comentários são feitos no anonimato.

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