A Lei
12.681/2012 criou o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública,
Prisionais e sobre Drogas – SINESP.
Para alimentar
esse sistema, dados criminais devem ser fornecidos, mas os estados ou não
informam os crimes, ou quando informam o faz de forma distorcida, escondendo
dados importantes para o estabelecimento de uma política de segurança eficaz.
No caso do
Maranhão, cujo governo é nitidamente desorganizado e omisso, os dados de crimes
no estado não são passados corretamente ao Ministério da Justiça. Confira
levantamento divulgado no ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA:
O Maranhão está enquadrado no grupo 4 - baixa qualidade e não alimenta o sistema adequadamente.
Mesmo escondendo
dados, o Estado do Maranhão figura dentre as piores estatísticas sobre crimes,
vejamos:
CRIMES LETAIS:
CRESCIMENTO DESSES CRIMES EM 248,1%
LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE:
CRESCIMENTO DESSE CRIMES EM 504,9%
CRIMES VIOLENTOS LETAIS INTENCIONAIS:
CRESCIMENTO DESSE CRIMES EM 33,4%
HOMICÍDIO DOLOSO:
CRESCIMENTO DESSE CRIMES EM 10,5%
GASTOS COM
SEGURANÇA PÚBLICA E PRISÕES:
EFETIVO DAS POLÍCIAS
MILITARES, CIVIS E BOMBEIROS, POR PATENTE:
Em termos proporcionais o efetivo de policiais no Maranhão é muito pequeno para combater a criminalidade que aqui se instalou.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública diz que o nosso Sistema de Segurança é caro, ineficiente,
capacita e paga mal aos policiais e convive com padrões operacionais
inaceitáveis de letalidade e vitimização policial. Em suma, não conseguimos
oferecer serviços de qualidade.