Em termos de nacionalismo, o brasileiro em sua maioria não valoriza o
Brasil, a sua cultura, a sua diversidade e a força de seu povo.
Não
somos nacionalista. Só demonstramos amor pela nação no fervor de grandes
competições esportivas como a Copa do Mundo.
E POR QUE É ASSIM?
Nunca
tivemos que nos unir (toda a nação) contra uma ameaça externa, como aconteceu
em outros países.
A
partir dos governos civis, o nacionalismo deixou de ser ensinado e incentivado.
Até
mesmo a independência do Brasil foi alcançada por um pequeno grupo que lutava
pelos seus interesses. Muitos acreditam que por esse motivo o nacionalismo não
foi fomentado no Brasil.
Temos
hoje um país sendo rasgado por grupos de interesses diversos com o único
objetivo de se darem bem.
Os
partidos políticos com seus esquemas assolam a nação desviando os recursos da
nação, protegidos pelos poderes constituídos sem moral, sem princípios, sem
compromisso com a nação.
E
assim cada grupo se formou, tornando-se corporações que defendem seus
interesses e o resto que se danem.
Ai está a Associação dos
Magistrados Brasileiros - AMB, Ordem dos Advogados do Brasil
– OAB, Associação Médica Brasileira,
Associação Nacional de Empresários e outras. Essas corporações
não tem nada de nacionalismo, lutam apenas pelos seus interesses e proteção dos
membros. Ideias nacionalistas constam apenas de seus estatutos.
Até mesmo os estrangeiros que aqui moram, estabelecem suas
comunidades sem nenhum compromisso nacionalista.
Dessa
forma, o Brasil é um país de fácil domínio. Principalmente, diante da capenga
forças armadas que temos.
Falta munição
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram aoG1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. “Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
Dois generais da alta cúpula, que passaram para a reserva recentemente, afirmaram aoG1 que o Brasil não tem condições de reagir a uma guerra. “Posso lhe afirmar que possuímos munição para menos de uma hora de combate”, diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.
“A quantidade de munição que temos sempre foi a mínima. Ela quase não existe, principalmente para pistolas e fuzis. Nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70, 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaça. Mas se ela surgir, não vai dar tempo de atingir a capacidade para reagir”, alerta o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.
“Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo de munição para a instrução. Os sistemas de guerra eletrônica (rádio, internet e celular), a artilharia e os blindados são de geração tecnológica superada. Mais de 120 mil fuzis têm mais de 30 anos de uso. Não há recursos de custeio suficientes”, diz Santa Rosa. Ele deixou o Exército em fevereiro de 2010, demitido por Lula após chamar a Comissão da Verdade, que investiga casos de desaparecidos políticos na Ditadura, de “comissão da calúnia”.