O MPF
sai da moita e divulga estatísticas sobre sua atuação no combate à corrupção (VEJA). Bastantes procedimentos, mas
resultados concretos são poucos. Quando os processos não estão descansando nas
prateleiras do MPF, eles estão em sono profundo nas prateleiras da justiça
federal. Réus chegam a morrem de velhice e não são importunados pela justiça
federal deste país.
Os
implicados nos casos de impunidade até aqui relatados seguem tranquilos, alguns
continuam praticando mais crimes contra a coisa pública apostando na lerdeza e
boa vontade do MPF e da Justiça Federal. Aqui – acolá, eles agem para dar uma
satisfação à sociedade. Depois tudo volta a ser levado no Banho-Maria.
VEJA AGORA O
V CASO DE IMPUNIDADE NO MARANHÃO NO MUNICÍPIO DE BENEDITO LEITE:
R$
5.100.007,01 de repasses pela União foram objeto de análise e investigação da
CGU.
- Dos
recursos vindos do Ministério da Educação foram encontradas 30 irregularidades;
- Dos
recursos vindos do Ministério da Saúde foram encontradas 6 irregularidades;
- Dos
recursos vindos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate A Fome foram
encontradas 22 irregularidades;
- Dos
recursos vindos do Ministério das Cidades foram encontradas 6 irregularidades.
Os
técnicos da CGU encontraram a educação deste município maranhense jogada às
traças. Veja:
Alem de
carteiras escolares que foram compradas, pagas e não entregues, foi constatado
também que forjaram contratação de transportes escolares.
O Município
realizou uma licitação que tinha por objeto a locação de 03 (três) veículos
tipo Ônibus com capacidade mínima de 35 (trinta e cinco) lugares e 01 (um) veículo
tipo Micro-ônibus com capacidade mínima de 18 (dezoito) lugares, todos com
motor a diesel, fabricação nacional e dotado de todos os equipamentos de
segurança exigidos pelo Código Brasileiro de
Trânsito.
A empresa
COELHO EQUIPAMENTOS E CONSTRUCOES foi a única que participou e foi
contratada pelo valor de R$ 269.000,00.
No
entanto, na fiscalização realizada no município pela CGU, contatou-se que o único
ônibus que realiza o transporte escolar é de propriedade da Prefeitura e não
existe nenhum micro-ônibus que realize transporte escolar.
R$ 311.092,11
foram torrados com supostas reformas de escolas. No entanto, não foi apresentado
nenhum processo licitatório correspondente a estas despesas, nenhum projeto
básico das obras de reforma e nenhuma planilha de medição dos serviços
executados.
As
reformas realizadas tratam-se apenas de pequenos reparos realizados por
trabalhadores locais contratados diretamente pela Prefeitura. Os valores desses
serviços são insignificantes se comparados aos que foram pagos às empresas do
esquema. As duas empresas beneficiárias dos pagamentos não existem no endereço
constante na nota fiscal ou no cadastro da Receita Federal.
E por
ai vão sendo praticadas irregularidades neste município esquecido pelo
Ministério Público e pela justiça. Os criminosos que praticaram e continuam
praticando esses crimes, estão se lixando.
É uma
desgraça!!