BLOGS E BLOGUEIROS: Venais, Lacaios, vendilhões e expurgados, tem de tudo.

A mídia finge resgatar ética, mas mantêm intactos os mecanismos que alimentam a corrupção.

Sob o título "SACOS DE GATOS DA COMUNICAÇÃO NO MARANHÃO", o jornalista Jarnio Arlei abriu o verbo para dizer umas verdades sobre o assunto.

EIS a análise do Jornalista:

"A notícia eu lí no Blog do companheiro Abimael Costa, e a nota eu conferí logo depois num diário daqui de São Luís, e resolví meter o bedelho.

Errou o “coleguinha” do diário, quando generaliza blogs e blogueiros, assim como não dá para generalizar jornalistas e radialistas, colocando-os no “balaio dos venais e lacaios”.

O tempo e os leitores são os senhores da razão, e saberão inteligentemente depurar, separando o joio do trigo. Neste período de globalização, vencerão os melhores.

Tenho visto blogueiros outrora famosos, descendo a ladeira da “fama”, porque faltou com a ética, princípios e valores (credibilidade) junto ao seu público.

Vale lembrar que a mesma regra se aplica a determinados profissionais (ditos famosos) na mídia convencional, que também estão descendo a ladeira em direção ao ostracismo.

Poucos são os que tem compromisso com a “verdade pura e simples”, e esses, são expurgados pelos próprios empresários da comunicação, porque foram de encontro aos interesses empresariais (pra não dizer pessoais).

A Rede Mundial de Computadores foi a plataforma encontrada, e que abriu espaço para “os vendilhões da notícia” e para os “expurgados”.

Costumo dizer que na Inernet, é presciso agir com ética, princípios e valores, evitando difamar, injuriar e caluniar. Entendo que a Lei que vale para a Mídia Convencional, deve valer também para os detentores de micro-blogs, blog, sites ou portais.

Isto acontecendo, sem ferir a Liberdade de Expressão, teremos um jornalismo sério e de credibilidade, recheado de informações, análises, opiniões e comentários, prestando um relevante serviço a sociedade.

Blogueiros venais e vendilhões que agem em forma de quadrilha existem sim, como existem jornalistas, radialistas e empresários da comunicação que procedem da mesma maneira. Afinal, a prática do mau jornalismo não começou na plataforma virtual.

Esta prática é antiga e começou desde que surgiram os primeiros escribas, infiltrando-se na mídia convencional e descambando na Rede Mundial de Computadores.

Vencerão e ficarão na ativa os melhores. Cabe a você leitor, ouvinte ou telespectador, saber DEPURAR separando o joio do trigo, conforme citei no início desta análise".

Agora digo eu:

Há muito tempo que insisto em dizer que setores da imprensa que vêm recebendo o chamado jabá (propina), assim agindo estavam dando força para os esquemas de corrupção que assola nosso Estado do Maranhão.

Cheguei até mesmo mostrar que isto é verdade no caso de Paço do Lumiar, onde foi encontrada uma lista enorme mostrando esta promiscuidade.

Os chamados jornalistas, blogueiros ou radialistas jabaseiros (propineiros) que assim procuram viver se tornam cruéis com a população.

Estão se lixando se o dinheiro que recebem vem dos desvios de recursos da educação de crianças ou adolescentes, ou se é dinheiro desviado da saúde que serviria para salvar a vida de muitos munícipes.

Pouco importa para eles se o jabá lhes compra a dignidade e a ética.

 Pouco importa para eles se alguém lhes repreende, pois eles aprenderam a dissimular e distorcer os fatos, e o faz com a maior cara de pau e conseguem até ser aplaudido pela apresentação de seus falsos moralismos.

Ocorre que o engano não dura para sempre, mais cedo ou mais tarde a verdade aparece, a máscara cai e a realidade se apresenta reluzente como a luz do sol.

ROBERT LOBATO ao escrever o artigo “Crime organizado, imprensa e o Maranhão passado a limpo” em seu blog, teve a coragem e a sensatez de dizer que a execução de Décio Sá “tem a ver com a promiscuidade que alguns profissionais da imprensa estabelecem com setores do crime organizado. Promiscuidade essa quase sempre regada a uísques importados e mesa farta em restaurantes chiques da cidade, quando não noitadas em prostíbulos top line. Tudo bancado pela bandidagem.”.

E foi mais longe ainda com a indagação: “quantos “amigos” e jornalistas próximos a Décio contribuíram, de certa forma, para o trágico fim do “Detonador”? Quantas consciências pesadas não conseguem fazer dormir os que patrocinaram “agendas” entre Décio e criminosos, entre os quais esses que viriam colocar fim a sua vida?”.

Abrir canais de promiscuidade com criminosos ou políticos corruptos é tão perigoso quanto denunciá-los ou criticá-lo. A imprensa tem que escolher o lado da ética e da moral, não há mais espaço para a hipocrisia.

 Não dá mais para aqueles que participam do jabá ou propina se apresentarem no dia-a-dia cheios de moral querendo dar lição de justeza na população.

 Logo, logo, suas máscaras cairão e verão quanto são feios e falsos.