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Os
foristas aqui falam de VLT como se fosse a décima maravilha do mundo.
Parecem
crianças deslumbradas com um brinquedo novo.
O
fato é que o VLT não é nem de longe uma solução excelente. Não adianta ver
fotos de VLT na Europa com aqueles bondinhos bonitinhos, a experiência
nacional e internacional já demonstrou ser uma má escolha, ou pelo menos
controversa.
Vejamos
algumas experiências, começando com o Brasil (Campinas).
http://saopaulotremjeito.blogspot.co...-campinas.html
alguns vão falar que a tecnologia era pior etc e etc, mas se observarem bem, o problema foi mais de falta de estudos de viabilidade, corrupção, busca por votos... Sem contar que o montante foi de $120 mi, ou seja 1/6 do VLT de cuiabá e praticamente de todos os projetados hoje no Brasil.
Quem
ler a reportagem (ou que se aprofunde um pouco no assunto) verá que o VLT
sofre de restrições enormes. Uma delas, que tanto alardeiam como vantagem, é
o custo.
VLTs
tem problemas com terrenos angulares, e isso não é nenhum segredo. O consumo
aumenta absurdamente em poucos graus. Mas vamos continuar com os exemplos:
"Muitas
cidades de médio porte estão planejando ou construindo novos Light Rail
Transit (LRT) sistemas e os equivalentes modernos de bondes ou carrinhos.
Seus defensores argumentam que o transporte ferroviário não só a luz é muito
mais barato do que construir ferroviário pesado, ou metrô, mas também
sistemas que não custa mais para operar do que o trânsito de ônibus
convencional e oferece um serviço muito melhor. Embora seja muito cedo para
tirar conclusões definitivas, os primeiros anos de experiência dos sistemas
ferroviários ligeiros novos em San Diego, Calgary, Edmonton e sugere que os
proponentes ter exagerado LRT. nas três cidades, o VLT custa mais do que o
serviço de ônibus convencional é substituído. ridership transporte público
aumentou modestamente em duas das três cidades, mas os custos por piloto
acrescentou eram altas. ".
Estamos
falando nesse exemplo de países que investem pesadamente em subsídios para os
transportes. Principalmente no Canadá, onde não se mede esforços para o bem
coletivo. Mesmo nestes países a experiência mostrou que o VLT (light rails)
foi supervalorizado.
Também
aqui vi alguns absurdos. Para quem se atém a dados esse post, por exemplo,
foi ridículo:
http://www.skyscrapercity.com/showpo...postcount=1220
Todos os dados referente ao melhor custo-benefício do BRT sobre o VLT foram expostos. Na hora de provar a questão "externalidade" apenas foi dito que em 30 anos o VLT é mais viável. É piada isso? nenhuma planilha de custo, depreciação, consumo, nada? apenas sai da cabeça do mensurador? Pois já digo que, mesmo que o consumo seja menor o VLT ainda assim é menos viável. Explico:
Um
trem com 30 anos de vida útil atravessa pelo menos 4 evoluções tecnológicas
significativas. Isso baseado em dados anteriores, mas pode haver mais. Um
veículo de 7 anos de vida útil (mas podem ser 10) se encaixa exatamente nesse
período. Nesse intervalo pode haver mudanças significativas nos projetos de
motores, tornando-os mais econômicos, com soluções inéditas, com formas
híbridas. Nesse caso a versatilidade
do ônibus ou BRT é muito maior, bastando portanto trocar o veículo. Já o VLT
estará preso ao tempo de vida de 30 anos onde a tecnologia inteira, talvez em
metade desse tempo esteja ultrapassada. Claro que poderiam ser trocadas
algumas partes, mas ai o custo benefício já seria pior, concordam?
Outra
coisa que ouvi aqui foi em relação a utilização de espaço. Tanto o VLT quando
o BRT precisam de faixa exclusiva, e provavelmente do mesmo tamanho. É só uma
questão de espaço interno do veículo. Portanto essa teoria de utilização de
menos espaço nas vias não se sustenta.
Agora
prestem bem atenção nessa notícia:
DESCARRILHADO:
MICHIGAN deveriam prestar atenção EXPERIÊNCIA da Grécia com a Light Rail.
22
de julho de 2010
Michigan
líderes que estão encantados com a construção de novas linhas de comboio
ligeiro de passageiros deve olhar para a experiência da Grécia com seu
sistema ferroviário, diz Russ Harding, diretor da Rede do Centro Mackinac de
direitos de propriedade.
O
New York Times informa que Hellenic Railways da Grécia está sangrando tinta
vermelha a uma taxa de US $ 3,8 milhões por dia.
A
dívida total do sistema ferroviário grego aumentou para US $ 13 bilhões, ou
cerca de 5 por cento do produto interno bruto da Grécia doméstica.
Funcionários
do governo grego que está interessado em vender uma participação no sistema
ferroviário do estado pode ter dificuldade em encontrar um comprador - o
sistema ferroviário grego paga três vezes mais para os pagamentos de juros da
dívida, uma vez que leva em em receitas.
Light
Rail-sistemas são um queridinho dos urbanistas e ambientalistas que
compartilham um sonho utópico de separar as pessoas de seus carros. Não
importa que os sistemas ferroviários ligeiros perder dinheiro quase todos os
lugares que são construídos, exigindo subsídios dos contribuintes para
mantê-los operacionais, diz Harding. Michigan. Contribuintes estão subsidiando Amtrak a uma taxa de US $ 7,3 milhões
de dólares por ano para prestar o serviço diário em linhas que ligam Grand
Rapids para Chicago e Port Huron para Chicago.
Após
uma década de déficits orçamentários, os eleitos em Michigan ainda têm de
resolver o problema do estado de orçamento estrutural. O primeiro princípio
que os funcionários eleitos no Estado deve adotar é: Não faça mais mal. A
experiência grega, com seu sistema de transporte ferroviário de passageiros
serve como um bom estudo de caso sobre a forma de prejudicar a economia.
Vamos torcer para que os líderes de Michigan estão prestando atenção à
tragédia grega, diz Harding.
Fonte:
Russ Harding, "Derailed: Michigan deveriam prestar atenção Experiência
da Grécia com a Light Rail", Mackinac Centro, 21 de julho de 2010.
prestem atenção no negrito: QUEM PAGA A CONTA É SEMPRE O CONTRIBUINTE. Em quase todo lugar em que foi implantado aconteceu isso...
Uma
notícia nacional também pode dar o tom:
http://www.mobilize.org.br/noticias/...estrutura.html Em várias cidades do mundo, a exemplo de Campinas, o VLT virou sucata por não suportar o custo. Enfim, não estou dizendo que o VLT é uma opção ruim de todo (ah vá), estou dizendo que para transporte de MASSA é uma opção inviável. Por exemplo, em Barcelona o VLT funciona muito bem... claro, barcelona tem um metrô gigantesco.
A
demanda da superfície fica para o turismo e pequenos deslocamentos, assim
como Madri.
O
que querem fazer aqui é transformar o VLT em metrô ou BRT. Pior: por um custo
proibitivo.
VLT
funcionaria aqui no Brasil em deslocamentos pequenos para faculdades a partir
de bairros próximos e também dentro das mesmas, em centros históricos, enfim,
em lugares em que a demanda de passageiros é baixa.
Principalmente
porque o VLT não aguenta superlotação.
Com o dobro de passageiros ele nem sai do lugar. alguém dúvida que veremos
trens de VLT com gente no teto ou pendurada na porta pra chegar no serviço?
eu tenho é certeza...
Aqui
o transporte é caótico e temos um prefeito medíocre e ... (três pontinhos)
que inventou de fazer a mesma coisa com fins eleitoreiros. aliás, como em
todo o Brasil.
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O MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS ALERTA:
ResponderExcluirVLT – Veículo dos sonhos vira um pesadelo.
O ditado popular que diz que “tempo é dinheiro” também pode ser usado para explicar o caso do Veículo Leve sob Trilhos (VLT). As obras, ainda em sua primeira etapa, localizadas no final na 516 Sul, estão paradas desde setembro do ano passado e, até o momento, não há nenhuma estimativa de quando elas possam recomeçar. De acordo com o engenheiro civil, Ronald Jefferson, estima-se que, a cada mês, a obra encareça em torno de R$ 27 milhões a R$ 35 milhões, ou seja, o prejuízo hoje chega a R$ 162 milhões, já que ela está seis meses parada.
Segundo o engenheiro civil, cada obra tem diferentes tipos de cálculos, mas existe uma média de o quanto uma reforma parada pode causar de prejuízo. “Para saber um valor exato é preciso avaliar o tipo de serviço prestado e a quantidade de meses em que a obra vai ocorrer, mas ainda assim, podemos dizer que se ela ficar parada por muito tempo pode ter um prejuízo até 35% no valor total”, afirma.
Geralmente, o valor mais alto que se tem em uma obra é o acabamento. Já no VLT, a reforma ainda está em fase inicial. Mesmo assim, não é descartada a possibilidade de haver um novo cálculo do no custo total do projeto. “Para fazer uma estimativa bruta de quanto uma obra pode encarecer é preciso levar em consideração o prazo estipulado para sua entrega, além do valor que foi orçado”, explica o especialista.
O engenheiro disse ainda que o valor pode sofrer um acréscimo para recuperar o atraso. Ele disse que às vezes é preciso dobrar o número de trabalhadores e bancar outros profissionais enquanto a obra não tem continuidade, contratar outras empresas para adiantar o serviço, sem contar nos materiais e equipamentos, que devem ser pagos mesmo se não foram utilizados. “Nada é barato. O aluguel de um simples guindaste, por exemplo, pode custar até R$ 13 mil a hora. O dono do guindaste não vai se importar se a construção parou ou não, ele vai querer receber o que foi combinado”, afirmou.
Um indício de que os atrasos realmente possam encarecer a obra é um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que mostra que o orçamento do VLT, saltou de R$ 364 milhões para R$ 1,55 bilhão, quase cinco vezes mais. Grande parte desse aumento se deve ao atraso e às repetitivas paralisações. Ainda segundo o engenheiro, se o problema do atraso for do contratante, ele tem que arcar com o risco e desembolsar, mas tudo tem que estar estipulado em contrato. “Temque haver cronograma, estimativa de risco. Tudo depende do contrato”, concluiu.
Motoristas e pedestres sofrem com a reforna
O tão esperado Veículo Leve Sob Trilhos (VLT) ainda continua só nos sonhos. O superbonde, como é conhecido, ainda está em sua primeira etapa desde o ano passado sem previsão para ser entregue. E os motoristas e pedestres são os que mais sofrem com o canteiro de obras, que além de sujar a cidade, causa transtornos no trânsito. O transporte foi projetado para ir do Aeroporto de Brasília ao estádio Mané Garrincha, passando por toda a avenida W3.
Copa do Mundo de 2014
A execução dessa obra é considerada imprescindível para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014 em Brasília. O contrato foi suspenso devido a supostas irregularidades no projeto. A suspeita é de que as empresas Dalcon Engenharia e Altran / TC / BR Tecnologia e Consultoria Brasíliq S/A teriam sido beneficiadas na contratação do projeto básico do transporte. A última vez que a construção foi paralisada foi em setembro de 2010, quando o juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do TJDF, determinou a suspensão dos trabalhos depois de acatar denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O órgão apontou uma suposta fraude na licitação feita em 2007 pelo Metrô-DF. A obra também já foi interditada por falta de um estudo de impacto ambiental, pois a proposta seria de se retirar o canteiro central da W3, derrubando as árvores da via.
Fonte: www.mpdft.gov.br