A declaração a priori não causa
surpresa alguma, pois a venalidade de alguns que se diz da imprensa no Maranhão é
conhecida do dia-a-dia em conversas na cidade.
Recentemente, descobriu-se uma
organização criminosa destinada a desviar os recursos do Munícipio de Paço do
Lumiar.
Advinha quem é um dos que dá proteção para a quadrilha?
A imprensa maranhense: Muitos radialistas, blogueiros e jornalistas
do Maranhão, recebendo propina (jabá) para silenciarem sobre os desvios de recursos públicos, COFIRA VOCÊ MESMO:
Propinas estas pagas com os recursos
desviados.
Figura como beneficiados, blogueiros, jornalistas e radialistas.
Um da Rádio Capital que se diz jornalista, macula o nome dos poucos e verdadeiros jornalistas deste Estado, numa afronta à Lei, à ética e ao Ministério Público, ele declara em alto e bom som que é empregado ao mesmo tempo da Câmara Municipal de São Luís, Assembléia Legislativa, Prefeitura de Paço do Lumiar e outros órgãos públicos.
Esbraveja dizendo que em seu programa fala quem ele quer, tira cidadãos do ar
quando proferem denúncias contra aqueles que ele protege, além de desrespeito
para com o ouvinte e as famílias.
As razões? Veja:
FOLHA EXTRA PAGA COM DINHEIRO PÚBLICO PARA ALIMENTAR A REDE DE CORRUPÇÃO |
Tem mais:
O blog da UMESP publicou documento que mostra o que os jornalistas recebem sem trabalhar para blindarem a prefeita, veja:
COMENTÁRIOS DE UM INTERNAUTA:
“MEU AMIGO LISBOA, VAMOS FAZER AS CONTAS DO HORARIO
DA CATEGORIA, ISTO É QUANTAS HORAS O ME COMPRE UM BODE E ME COMPRA UM CABRITO,
TERIAM QUE TRABALHAR, PARA NOS OS BESTAS SUSTENTA-LOS, ELE E A GAND DA PREF:
PREFEITURA DE PAÇO DO LUMMIAR: DAS 5:OOHS DA MANHA ATÉ AS 9:00HS(QUATRO HORAS
JA SE FORAM). CAMARA MUNICIPAL DE SAO LUIS: (9:10 AS 13:10). ASSEMBLEIA
LEGISLATIVA: (13:20 AS 17:20); AQUELA OUTRA PREFEITURA QUE O MESMO USA OS SEUS
INSTRUMENTOS DE TRABALHOS PARA ENGANAR OS VELHINHOS E AS VELHINAS, FINGINDO SER
SÉRIO (BRINCADEIRINHA) 17:30 AS 21:30; PARABA EXAUSTIVA PARA ALMOÇO, QUE POR
FAZER HORAS EXTRAS, SO TEM UMA HORA: 21:40 AS 22:40; TEMPO PARA CUIDAR DO
REBANHO: 22:50 AS 0:50; OS HOMI TEM QUE DORMIR PARA COMEÇAR O DIA SEGUINTE
DISPOSTO, CHEGAR EM CASA, TOMAR UM BANHO, ASSISTIR O NOTICIARIO DA MADRUGADO E
TIRAR UMM COCHILO PARA ESTAR NO PRIMEIRO TRABALHO. VIU COMO É FACIL ADMINISTRAR
O HORARIO? E AINDA DIZEM QUE O APELIDO DO MESMO É FANTASMA, SEI NÃO EM? SOMENTE
AQUI NO MARANHAO, É QUE ACONTECE DESTAS E AINDA AMEAÇA DE POLIÇA PRA AMEDRONTAR
OS BESTAS QUE NÃO SABE DE NADA. OH MEU MARANHAO...”
Já existindo este precedente de
alguns da imprensa do Maranhão e de blogueiros no caso de Paço do Lumiar e considerando que
as propinas pagas são exatamente para encobrir e silenciar sobre
irregularidades no trato com recursos públicos por prefeitos, secretários, empresários
e agiotas, a polícia e o Ministério Público devem investigarem esta conexão da
imprensa com o crime.
No geral este tipo jornalismo venal e muitos blogueiros vivem da extorsão de gestores corruptos, que para não serem denunciados ou criticados no dia-a-dia são obrigados a ceder e pagar o jabá (propina) para calar o pseudo jornalista, radialista ou blogueiro.
Em lúcido artigo, o jornalista
Roberto Kenard escreve sobre a extorsão praticada por blogueiros e jornalistas no Maranhão,
diz ele:
Caso Décio Sá: Blogueiros tentavam extorquir
agiotas
Os
leitores sabem que condeno o corporativismo. Por que haveria de aceitar no meio
jornalístico?
O assassinato do jornalista Décio
Sá é uma grande oportunidade para separar jornalistas de picaretas. Jornalistas
de chantagistas. Jornalistas de amigos de bandidos. Escrevi aqui, no dia 25 de abril, o artigo “O
subjornalismo de chantagem deveria estar de orelha em pé” (o leitor pode rever aqui).
Só
que há mais um detalhe. Com o surgimento da internet nasceu a oportunidade de
um número muito maior de pessoas poderem apresentar suas opiniões, suas
reivindicações e suas indignações. Ótimo. Mas, como toda boa novidade, apareceu
o lado sombrio. No
Maranhão, qualquer picareta que não é jornalista tratou de fazer um blog. Era a
oportunidade de tomar dinheiro. Assim, proliferaram como coelhos blogues
para chantagear e tomar dinheiro de homens públicos não dignos, de empresários
safados e de bandidos.
Claro
que daí não poderia sair coisa boa. Claro que havia todas as possibilidades de
nascer uma tragédia.
Escrevi aqui, após a morte de
Décio Sá, que havia “jornalistas”, assim, entre aspas, e blogueiros envolvidos. Houve quem tratasse logo de responder que o
secretário de Segurança do Maranhão, Aluísio Mendes, já dissera que não havia
jornalistas envolvidos na morte de Décio Sá. Pois é, só que eu não disse que
havia “jornalistas” e blogueiros envolvidos diretamente na morte de Décio Sá.
Referia-me ao envolvimento com agiotas.
Pois
bem, meus caros e minhas caras, há inúmeros blogueiros, sim, envolvidos com
essa gente. E vou dar uma informação em primeira mão: a polícia tem gravações
de blogueiros tentando extorquir agiotas, entre eles Gláucio Alencar, um dos
suspeitos de mandar matar Décio Sá. Se a polícia não divulgou até agora é
porque acredita que isso jogará fumaça nas investigações. Mas tem as
informações que estou expondo.
Escrevi
isso e surgiu o depoimento de Gláucio Alencar. E o que estava lá? Justamente, um blogueiro sendo acusado
pelo próprio Gláucio de tentar extorqui-lo. Registre-se que os
blogueiros que tiveram acesso ao depoimento trataram de esconder o fato e o
nome do blogueiro. Houve, se não estou enganado, uma exceção. Pois este blog,
que não abre mão de dar às palavras o peso que elas têm, divulgou o fato, o
nome e a foto do blogueiro (pode ser revisto aqui).
Pois
agora, como acabo de dizer, fiquei sabendo que há mesmo outros
blogueiros envolvidos com chantagem de agiotas. E que a polícia sabe
quem são e tem até, em alguns casos, registros gravados.
Quem tem
blog e pratica jornalismo (sem aspas) só pode desejar que a polícia cumpra seu
papel e mostre quem é quem nesses episódios. É
a única forma de fazer uma varredura e separar o joio do trigo. Os leitores que
querem notícias não forjadas e os jornalistas decentes irão agradecer.
Reflitamos sobre isto.