Em março de 2009, a "Folha" revela
que o deputado federal licenciado e secretário de Transportes do Distrito
Federal, Alberto Fraga (DEM), pagava sua empregada
doméstica com recursos da Câmara (leia aqui). O deputado afirmou não ver problema
em pagar empregada com verba de gabinete.
O que
aconteceu?
Sobrou para a empregada, que perdeu o
emprego. O deputado não foi punido nem repreendido.
Um mês depois (em
08/04/2009), a "Folha" revela que o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) empregava em seu
gabinete Maria Helena de Jesus como secretária parlamentar - mas ela prestava
serviços como doméstica na casa do congressista (leia aqui). "Pensei que ela pudesse não só ajudar aqui no gabinete
como também no apartamento", disse o deputado, membro da Frente
Parlamentar Anticorrupção.
O que aconteceu?
A empregada perdeu o emprego.
7 dias depois,
mais outro escândalo: a "Folha" revela que o deputado federal José Paulo Tóffano (PV-SP)
emprega em seu gabinete a doméstica de sua residência em Brasília (leia aqui -
para assinantes). Ela recebia R$ 661 mensais. Segundo o deputado, a principal
função de Alice é servir o seu café da manhã e ajudar em recepções na casa
dele. Tóffano diz, porém, que ela realiza trabalhos esporádicos em seu
gabinete.
O que aconteceu?
Tóffano disse à Folha que ia demitir a empregada.
Em agosto de 2009, a Folha (aqui) revelou que Roseana Sarney (PMDB-MA), quando era senadora, pagou com verba
indenizatória R$ 12 mil a uma empresa que pertence à Conceição Andrade,
secretária de Desenvolvimento Agrário do Maranhão, onde Roseana é atualmente
governadora.
A reportagem esteve no endereço da Pads Assessoria de Desenvolvimento Social, em São Luís, empresa que recebeu o dinheiro. O porteiro do prédio informou que no apartamento morava Conceição Andrade e não havia ali nenhuma empresa.
A reportagem esteve no endereço da Pads Assessoria de Desenvolvimento Social, em São Luís, empresa que recebeu o dinheiro. O porteiro do prédio informou que no apartamento morava Conceição Andrade e não havia ali nenhuma empresa.
O que
aconteceu?
Nada.
O
deputado federal Domingos Dutra (PT-MA) é acusado de
pagar uma empregada doméstica com dinheiro da Câmara. Regiane Abreu dos Anjos alega
que foi contratada em setembro de 2010, mas só descobriu que era funcionária
fantasma do gabinete três meses depois, quando, demitida, procurou a 5ª Vara do
Trabalho.
Crítico
ferrenho da família Sarney e atual presidente da Comissão de Direitos Humanos é
alvo de ataques por cometer este erro.
O que
aconteceu?
Dutra
alega ser vitima de adversários e disse que processa Regiane por “calúnia”.
Como
Dutra não tem a mídia e nem paga jabá, vão lhe tirar o couro.
Isto
é para ele saber que com o FUTE não se brinca.