Prestem atenção nos fatos!!
Quando o caso do assassinato do Jornalista
Décio Sá estava andando para o esquecimento, ocorreram estes fatos:
- A Comissão de
Direitos Humanos da Câmara Federal sob a Presidência do Deputado Domingos Dutra
chegou a São Luís para acompanhar o andamento das investigações do assassinato
do jornalista Décio Sá.
- A Comissão foi
ignorada pela cúpula do Governo do Estado de maneira desrespeitosa e proposital,
a maior parte da imprensa silenciou.
-Apôs investigações
preliminares, os membros da Comissão de Direitos Humanos descobriram falhas.
1 - O Retrato falado
até hoje não foi divulgado;
2 – A forma de
decretação de sigilo foi feita de maneira irregular, que causa suspeição;
3 - a Secretaria de Segurança Pública
do Estado não requisitou a cooperação ou auxilio de organismos federais com
jurisdição na capital do Estado como a Policia Rodoviária Federal – PRF,
Capitania dos Portos, Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, INFRAERO
para monitorar todas as rotas de fugas dos executores por vias terrestre,
marítima e aérea, providências elementares.
Da mesma forma a cooperação técnica e humana da
Policia Federal tem sido pontual e residual, sendo desprezada a experiência
profissional e o aparelhamento técnico desta respeitável instituição de
investigação.
- Certa de que a
cúpula de Segurança do Estado estava fazendo pouco caso em apurar o caso da
morte por pistolagem do Jornalista, a Comissão Federal decidiu pedir a federalização
do caso.
- Estranhamente, esse
Chiquinho Escórcio que sempre esteve a serviço dos Sarney, entra em cena para desviar
as atenções sobre as investigações, sobre a execução do jornalista Décio Sá,
que era do Sistema Mirante de Comunicação e sabia demais.
- Segundo
o blog do Kenard, Foi Chiquinho Escórcio que fez discurso contra Dutra e a
deputada Érika.
- Foi Chiquinho
Escórcio, que passou dados de uma ação trabalhista movida contra Dutra para
três blogueiros maranhenses (só um topou publicar). Kenard foi o único a
escrever sobre o episódio.
- a divulgação da
ação trabalhista contra Domingos Dutra aconteceu no dia em que a Comissão de
Direitos Humanos da Câmara Federal chegava a São Luís para acompanhar o
andamento das investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.
Diante destes fatos, qual o interesse
do Sr. Chiquinho Escórcio ou de quem ele representa?
Estes fatos colocam o Sr. Chiquinho Escórcio
sob suspeita e deverá dar esclarecimentos aos que investigam a morte do
jornalista.
Pois quem tenta atrapalhar uma
investigação deve ser interrogado acerca do seu interesse.
Ontem (quarta-feira) Domingos Dutra viajou a
Genebra para uma reunião da ONU levando em sua bolsa várias denúncias, uma
delas é sobre a execução de Décio Sá e os crimes de pistolagem no Maranhão dos
Sarney.
Recentemente o Governo da Sra. Roseana Sarney
foi contra a abertura de uma CPI para acabar com a pistolagem no Maranhão. Com isto a pistolagem ficou mais fortificada para continuar eliminando quem se põe em
seu caminho ou quem contrarie os interesses dos poderosos deste Estado.
As ações do Deputado Domingos Dutra pode
revelar os que patrocinam e protegem os crimes de pistolagem no Maranhão. Esses
são muito poderosos e por isso corre perigo todos que insistem na elucidação
desses crimes, inclusive o Deputado Domingos Dutra que mora em um lugar sem
qualquer segurança (Paço do Lumiar).
QUEM É ESSE SR. CHIQUINHO ESCÓRCIO E
COM QUEM ELE É ENVOLVIDO?
Veja reportagem de OSWALDO VIVIANI publicada no jornal pequeno:
Triste figura –
Chiquinho Escórcio dispensa apresentações. Sua triste figura se destacou em
quase todos os episódios que constrangeram o Maranhão nacionalmente nos últimos
anos.
Em 2004, o homem que “não escova os dentes
sem ordem de José Sarney”, segundo o jornalista Sebastião Nery, trabalhava com
o homem de confiança do então ministro José Dirceu (Casa Civil), Waldomiro
Diniz, que foi filmado negociando com bicheiros o favorecimento em
concorrências, em troca de propinas e contribuições para campanhas eleitorais.
De acordo com Sebastião Nery, “defenestrado
José Dirceu da Casa Civil, Sarney levou Escórcio para o Senado, para suas
missões impossíveis. E, a fim de não dar muito na vista, em vez de o pôr no
próprio gabinete, o instalou no gabinete de Renan Calheiros (PMDB-AL), mas
sempre a serviço dele, Sarney”.
Como “assessor” de Renan Calheiros, a
“colaboração” de Escórcio foi acrescentar mais um escândalo aos inúmeros dos
quais o senador alagoano foi acusado em 2007: a “arapongagem” confessa contra
os senadores goianos Demóstenes Torres (DEM) e Marconi Perillo (PSDB), que
trabalhavam pela cassação de Renan. Seu plano era instalar câmeras de vídeo em
um hangar de táxi aéreo no aeroporto de Goiânia para filmar os embarques e os
desembarques de Demóstenes e Marconi. O objetivo era tentar flagrar os
senadores em alguma atividade ilegal para depois chantageá-los em troca de
apoio, mas plano não foi em frente porque o dono do hangar não concordou em
participar da operação.
O bisbilhoteiro Escórcio acabou exonerado do
cargo, mas continuou a circular quase diariamente pelos tapetes azuis do
Senado, elaborando farsas e garimpando “dossiês” que pudessem ajudar na cassação
– consumada em abril passado – do governador Jackson Lago (PDT), que derrotou a
filha do seu chefe, nas urnas, em 2006.
Quebra de sigilo profissional – Na área da
gestão Jackson mais criticada pelo clã sarneysista – a segurança pública –, a
“moralizadora” Roseana Sarney instalou um policial federal acusado por seus
próprios pares de “quebra de sigilo profissional”.
Aluísio Guimarães Mendes Filho aparece nos
inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, que relataram o
modus operandi da “organização criminosa (ORCRIM) chefiada por Fernando
Sarney”, como o homem a quem Fernando recorreu quando um de seus colaboradores
– Marco Antonio Bogéa – foi acuado por agentes federais ligados à “Operação Boi
Barrica” no apartamento do superintendente do Sistema Mirante, em São Paulo, na
manhã de 19 de julho de 2008, um sábado.
Bogéa fora encarregado por Fernando Sarney de
entregar na capital paulista uma mala, com conteúdo suspeito, pega em Brasília
das mãos de Astrogildo Fraguglia Quental, diretor financeiro e de Relações com
Investidores da Eletrobrás, indicado para o cargo por José Sarney.
Desesperado com a possibilidade de ser preso,
Bogéa ligou para Fernando, que imediatamente acionou Aluísio Guimarães. Veja
trechos dos diálogos iniciais (cerca de 9h30) entre Fernando e o policial
federal, aos quais o Jornal Pequeno teve acesso:
FERNANDO SARNEY: Se você tem algum colega teu
lá [em São Paulo], ele podia ir ver o que está acontecendo.
ALUÍSIO: É isso que eu estou vendo, eu estou
ligando para um colega meu agora, está na caixa postal, tem um delegado amigo
meu de lá, mas eu não estou conseguindo, eu deixei dois recados agora na caixa
postal dele (...). Eu já botei alguém em São Paulo pra ver o que está
acontecendo (...)
Um pouco mais tarde, Aluísio informa a
Fernando:
ALUÍSIO: Alô?
FERNANDO: A placa, tu não tem ainda?
ALUÍSIO: Bateu, já bateu. É sim. Já bateu, já
confirmou. O carro é nosso [da PF] mesmo.
FERNANDO: E você já entrou em contato com
alguém?
ALUÍSIO: Eu já fiz, estou tentando com aquele
meu amigo, que é a pessoa de confiança que a gente tem pra falar lá, mas me dá
mais uma meia hora que ele me atende lá.
Às 11h04, menos de duas horas depois do
pedido de SOS de Fernando Sarney, Aluísio Guimarães deu ao empresário o
“serviço” todo da “Operação Boi Barrica”:
ALUÍSIO: Oi, deixa eu falar, falei com nosso
amigo lá em São Paulo. É... não existe nenhum procedimento em São Paulo
relativo a isso, mas existe um pedido de Brasília para que fosse acompanhada
essa pessoa [Marco Antônio Bogéa] lá em São Paulo. Mas é acompanhamento e
localização, não tem nenhum pedido de busca, apreensão, prisão, nada, tá?
(...).
FERNANDO SARNEY: Não sabe também o porquê,
né?
ALUÍSIO: Foi um pedido, solicitação de
Brasília. Então, em São Paulo não existe nenhum procedimento em andamento sobre
isso. Foi uma solicitação de Brasília, para que fosse passado inclusive o
número de vôo que ele [Marco Bogéa] foi, viu? Então, já estão acompanhando, mas
não tem nenhum procedimento contra ele (...)
FERNANDO: Tá bom, tá...
ALUÍSIO: Ele [o contato de Aluísio na PF de
São Paulo] vai ver exatamente o que é que é, e aí vai me passar as informações
com maior clareza, tá? Mas em princípio eu falei: ‘Olha, o rapaz [Marco Bogéa]
tá doente, põe alguém lá (...) para que não levem ele de maneira oficiosa, né?
(...)
FERNANDO – Sim, mas a gente pode ver...
ALUÍSIO: Isso aí, Fernando, a gente só pode
ver pessoalmente, eu preciso chegar lá, não dá pra ver isso agora.
FERNANDO: Tá bom, já entendi.
ALUÍSIO: Tá certo (...), inclusive ele [o
contato de Aluísio na PF de São Paulo] vai ficar lá aguardando e se tiver algum
problema a gente pode acioná-lo, tá bom?
FERNANDO: OK.
ALUÍSIO: No caso de um abuso de autoridade,
uma forçada de barra, alguma coisa, aí ele pode interferir, mas por enquanto
ele vai ficar colhendo informações pra gente...
FERNANDO: Tá bom.
A PF e o MPF
pediram a prisão preventiva de Aluísio Guimarães – que já foi comandante do
Grupo Tático Aéreo (GTA) no governo anterior de Roseana Sarney. Argumentou o
MPF: “Enquanto a autoridade policial atua no sentido de obter provas, o
investigado Aluísio tenta, e efetivamente consegue, com o vazamento de
informações sigilosas e privilegiadas, atrapalhar o curso e frustrar o
resultado das diligências investigativas”.
‘Eita, porra!’ –
Outro “enroscado” nos “grampos” da Polícia Federal a fazer parte do governo
Roseana Sarney é seu tio, Ernane César Sarney Costa, nomeado, no último dia 7,
chefe da Assessoria de Programas Especiais da Casa Civil.
Conhecido como
“Gaguinho”, Ernane Sarney foi flagrado pela PF cobrando “propina” de Gil Jacó
Carvalho Santos, diretor financeiro da Gautama, construtora de Zuleido Veras,
que operacionalizava um esquema fraudulento em licitações de obras públicas.
Gil Jacó foi um dos 61 denunciados em maio de 2008 pelo Ministério Público
Federal (MPF) no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ernane Sarney, apesar de
ter seu nome citado mais de uma dezena de vezes na agenda de Zuleido (assim
como sua sobrinha Roseana), nunca foi indiciado.
A conversa entre Ernane e Gil Jacó –
interceptada pela PF com autorização judicial, no bojo da “Operação Navalha” –
aconteceu em 2007. Nela, Ernane cobra de Gil Jacó, às vezes de forma agressiva,
o pagamento de valores prometidos e não honrados.
Num certo
trecho, Ernane diz que está “com a corda no pescoço” e que “o pessoal aqui [no
Maranhão] também tá com a corda no pescoço”, dando a entender que não era o
único beneficiário do pagamento. “Você disse que ia pagar, rapaz! Já tava tudo
na mão, eu não sei o que tá acontecendo. Tão me enrolando”, irrita-se Ernane,
em outro momento da conversa.
“Tava na mão, tava na mão [o dinheiro]. Só
conversa, rapaz. Eita, porra!”, explode finalmente o tio de Roseana Sarney,
para depois exigir de Gil Jacó: “Rapaz, fala com ele. Bota isso em prioridade”.
“Ele”, no caso, seria o “chefão” do esquema Gautama, Zuleido Veras.
"Aluísio é um homem leal ao nosso grupo político e um servidor correto do govero Roseana Sarney (PMDB). Demonstra confiança, competência e capacidade para comandar a pasta - afirmou o parlamentar".
AGORA SE PERGUNTE. ESSA GENTE VAI
QUERER APURAR ALGUMA COISA SOBRE CORRUPÇÃO E PISTOLOGEM?
Caramba meu! esse povo é mais perigoso do que eu imaginava.
ResponderExcluirdeu até medo de continuar aqui...
ResponderExcluirMais conhecido antigamente aqui em Brasília, quando era só um pano de chão do falecido Alexandre Costa, como "Chico Macaco" e fez carreira quebrando a Associação Comercial aqui da cidade.
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