A inspeção do CNJ será auxiliada por
técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU), vai verificar a compatibilidade
das movimentações financeiras e da evolução patrimonial com os rendimentos dos
magistrados e servidores. As investigações são sigilosas e têm como destino os
Tribunais de Justiça do Maranhão, da Bahia, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do
Distrito Federal e Territórios, de Minas Gerais, do Pará, da Paraíba, do Acre,
do Amazonas, de Roraima e do Espírito Santo e os Tribunais Regionais do
Trabalho das 1ª, 3ª, 6ª, 10ª, 12ª, 13ª, 14ª e 15ª Regiões. Será também inspecionado
o Tribunal Regional Federal da 1ª Região e Tribunal de Justiça Militar de São
Paulo.
Será levado em conta o fato de que o magistrado pode ter
ganhado na loteria, ter recebido créditos salariais ou herança.
Se fosse feito
um pente fino de verdade, esses técnicos iriam descobrir magistrados ostentando
uma vida de reis, donos de mansões, carrões, apartamentos, fazendas, terrenos e
empresas, pois para os que recebem propina para julgar ou despachar esta é alta,
principalmente as negociadas nos porões dos TJ’s dos Estados.
Aqui no Maranhão
é assunto predileto nas conversas de bastidores de advogados, promotores e até
de magistrados sérios que se sentem envergonhados em imaginar que alguém poderia
estar pensando o mesmo deles.
Seria preciso
muitos CNJ’s para eliminar essa rede de corrupção no judiciário, mas o que está
sendo proposto já é um bom começo.